por Mestre Joca http://mestrejoca.blogspot.com/
No início da década de 60 os EUA pareciam que iriam explodir de tanta riqueza. Após sair da Segunda Guerra Mundial como a maior potência ocidental e se reafirmar na Guerra da Coréia (1950-1953), a geração de baby-boomers - crianças nascidas durante e pós guerra - não queriam saber de conflitos armados e chegavam àdolescência embalados pela cultura do rock´n roll, do chiclete, do jeans e da coca-cola.
Com a eleição de John Kennedy em 1961, a América parecia predestinada a um longo período de crescimento e prosperidade. Isso se refletia também na primeira geração de jovens americanos inteiramente motorizados que chegavam aos bancos das universidades. Com dinheiro sobrando e na falta de oferta de modelos esportivos na indústria dos EUA, os jovens davam preferencia aos pequenos e charmosos carros esporte europeus.
Assim, nos campus universitários e nos passeios motorizados de sábado à noite, a América se via tomada por MG, Jaguar, Porsches 550 e 356, Alfa Romeo, Ferrari e outras pequenas marcas européias, denunciando o potencial embutido no poder aquisitivo elevado daqueles jovens endinheirados.
No início da década de 60 os EUA pareciam que iriam explodir de tanta riqueza. Após sair da Segunda Guerra Mundial como a maior potência ocidental e se reafirmar na Guerra da Coréia (1950-1953), a geração de baby-boomers - crianças nascidas durante e pós guerra - não queriam saber de conflitos armados e chegavam àdolescência embalados pela cultura do rock´n roll, do chiclete, do jeans e da coca-cola.
Com a eleição de John Kennedy em 1961, a América parecia predestinada a um longo período de crescimento e prosperidade. Isso se refletia também na primeira geração de jovens americanos inteiramente motorizados que chegavam aos bancos das universidades. Com dinheiro sobrando e na falta de oferta de modelos esportivos na indústria dos EUA, os jovens davam preferencia aos pequenos e charmosos carros esporte europeus.
Assim, nos campus universitários e nos passeios motorizados de sábado à noite, a América se via tomada por MG, Jaguar, Porsches 550 e 356, Alfa Romeo, Ferrari e outras pequenas marcas européias, denunciando o potencial embutido no poder aquisitivo elevado daqueles jovens endinheirados.
Na época, com exceção da General Motors que já oferecia o Chevy Corvair e o Corvette, as montadoras americanas só produziam insossos sedans familiares ou extravagantes Impalas e Cadillacs rabos-de-peixe que nem de longe atendiam às expectativas daquele público jovem mais exigente com relação às linhas e desempenho de seus carros.
E é neste cenário que o depois lendário Lee Iacocca ascende à vice-presidencia da Ford American Company, com o firme propósito de produzir um carro que preencha este promissor nicho de mercado.
Apesar de toda boa vontade, a tarefa de Lee Iacocca em convencer o board da Ford, extremamente conservadores em termos de mercado, foi quase por água abaixo. Foi necessário que Iacocca alinhasse no pátio da empresa, de um lado os veículos produzidos pela arqui-rival GM, e do outro os modelos da Ford que disputavam o mesmo segmento de mercado. Em frente ao Corvette e do Corvair, os espaços da Ford estavam vagos, o que acabou convencendo o relutante Henry Ford II.
A estratégia inicial de Le Iacocca não era original, já estava sendo utilizada pela GM já algum tempo: vencer corridas com carros equipados com motores originais vindos da linha de produção e, apoiados em grande campanhas publicitárias, transformar essas eventuais vitórias em vendas efetivas nos seus concessionários. Vencer no domingo, vender na segunda, era a ordem do dia.
E este era o desafio inicial da Ford Motor Company.
(foto reprodução)
E é neste cenário que o depois lendário Lee Iacocca ascende à vice-presidencia da Ford American Company, com o firme propósito de produzir um carro que preencha este promissor nicho de mercado.
Apesar de toda boa vontade, a tarefa de Lee Iacocca em convencer o board da Ford, extremamente conservadores em termos de mercado, foi quase por água abaixo. Foi necessário que Iacocca alinhasse no pátio da empresa, de um lado os veículos produzidos pela arqui-rival GM, e do outro os modelos da Ford que disputavam o mesmo segmento de mercado. Em frente ao Corvette e do Corvair, os espaços da Ford estavam vagos, o que acabou convencendo o relutante Henry Ford II.
A estratégia inicial de Le Iacocca não era original, já estava sendo utilizada pela GM já algum tempo: vencer corridas com carros equipados com motores originais vindos da linha de produção e, apoiados em grande campanhas publicitárias, transformar essas eventuais vitórias em vendas efetivas nos seus concessionários. Vencer no domingo, vender na segunda, era a ordem do dia.
E este era o desafio inicial da Ford Motor Company.
(foto reprodução)
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