sábado, 29 de maio de 2010

Um gaucho na Nascar - Miguel Paludo...

por Sérgio Carvalho

O piloto gaúcho Miguel Paludo foi personagem de entrevista do programa RBS Esporte passado no dia de hoje, 29/05/2010 onde ele falou de como entrou nas categorias das Nascar Norte-Americana e de como foi tudo muito rápido mesmo.

Inclusive ele contou que na ficha de inscrição de pilotos estrangeiros recebem a palavra "ALIEN" bem em cima dela, para designar os pilotos de fora do país...

Todo mundo sabe que Miguel Paludo é o único piloto que foi bi-campeão da série Porsche Cup Challenge do Brasil e que esteve no RS recentemente fazendo uma rodada da PCC no traçado do Velopark em Santa Rita, e advinhem o resultado final da etapa...

O blog Burnout Racing deseja uma boa sorte à Paludo na sua empreitada na Nascar.

Vejam a reportagem no vídeo abaixo:



O piloto inclusive já foi tema de reportagem no jornal ZH aqui do RS, cuja estamos transcrevendo abaixo na integra do dia 09/05/2101:

"Gaúcho de Nova Prata, na Serra, Miguel Paludo nunca andou de disco voador. Também não conhece Marte, nem visitou qualquer outro planeta que não a Terra. Tem feições humanas, mas desde o dia 24 de março, quando preencheu a ficha de inscrição para competir numa divisão de acesso da Nascar, maior categoria do automobilismo nos EUA, vive como extraterrestre.

A nova vida começou no preenchimento do formulário, onde, no campo nacionalidade, teve de escolher entre duas opções: norte-americano ou alien.

– Não entendi na hora. Perguntei para a moça que atendia, e ela disse que, se eu não sabia, é porque era alien – lembra, aos risos, da saia justa.

Entre os quase 200 pilotos divididos nas quatro categorias da Nascar, os estrangeiros não enchem duas mãos.Os poucos que se aventuram no automobolismo criado e idolatrado pelos americanos são considerados ETs.

Para conquistar os novos colegas, Miguel fez imersão na rotina da equipe. Além das tarefas habituais de piloto, o bicampeão da Porsche Cup Brasil ajuda os mecânicos a fabricar as peças reservas dos carros.

– Logo que cheguei, era ignorado pelos pilotos, que não querem forasteiros. Agora, melhorou – diz.

Com camiseta e boné da equipe NBC Bank, o administrador de empresas de 26 anos ainda assimila a mudança. Tudo partiu do convite do gerente da Toyota Racing Development, Laerte Zatta, em janeiro, para testar carro da categoria – o mesmo usado por Nelsinho Piquet um dia antes.

Enquanto em Florianópolis assistia pela TV a uma prova da categoria, na véspera do Carnaval, recebeu um telefonema e um convite: havia um lugar na KEN Pro-System Series, 4ª categoria da Nascar. Paludo tinha três dias para se decidir e 15 para se apresentar.

– Tinha planos de tentar carreira lá, mas a longo prazo. Foi rápido demais – lembra o piloto.

Com a proposta na mão, o desafio de Paludo foi convencer a companheira, a psicóloga Patrícia Souza, a embarcar na empreitada. A porto-alegrense, com quem vivia na Capital, topou deixar o consultório pelo projeto do marido. Em pouco tempo, assumiu a função de fotógrafa oficial das corridas de Miguel e passou a abastecer seu site.

O casal vive em um apartamento em Mooresville, vizinha à Charlotte, “a Cidade da Nascar”, como diz Paludo. Moram a seis minutos da sede da equipe. À exceção da dificuldade em fazer churrasco, inviabilizado pela simples falta de sal grosso e fósforo no mercadoo, a vida de “alien” não causa sobressaltos.

Na volta para os EUA, a família estará completa. Paludo levará o buldogue Pedrinho – homenageado em seus capacetes num desenho ao lado de Patrícia. Antes, no dia 17, o gaúcho corre no Velopark, em etapa da Porsche Cup."

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