por Anderson Puiatti
A Ferrari literalmete "chutou os pneus do padock" em referencia as novas equipes em seu comunicado. A critica foi voltada diretamente para FIA e sua postura de criar novas equipes para o mundial.
Confira o comunicado na integra:
Fonte: UOL
"Com menos de três semanas para o início do melhor do automobilismo mundial, a Fórmula 1 está se aprontando, enquanto comemora seu 60º aniversário neste ano. Para muitos times, essa próxima semana é crucial, já que o sino está tocando para a última volta com o fim dos testes em Barcelona.
É uma última chance de vermos os carros na pista, testando no limite e buscando alguma performance. Esta é a situação de muitos times, mas não de todas. Das 13 equipes que assinaram o contrato, ou foram induzidas a isso, somente 11 responderem o chamado indo à pista, algumas depois das outras, e rodaram somente alguns quilômetros, enquanto outras fizeram um pouco mais, mas em ritmo reduzido.
Quanto ao 12º time, a Campos Meta, mudou seu dono e sua estrutura, segundo rumores do paddock, com uma injeção repentina de dinheiro de um magnânimo cavaleiro branco, que está acostumado a resgates deste tipo. Só que os beneficiários deste generoso cavaleiro talvez tenham de cumprir funções de vassalos em algumas questões.
Com tudo isso, é difícil imaginar que o carro desenhado pela Dallara esteja na Catalunha, com Sakhir aparecendo como um local mais provável para o retorno do nome Senna à Fórmula 1.
O 13º time, a USF1, parece estar se escondendo em Charlotte, na Carolina do Norte, para desespero do argentino [José Maria] López, que tinha achado seu caminho para a Fórmula 1 (com o apoio da presidente Kirchner, de acordo com os rumores) e agora tem de fazer tudo de novo. Incrivelmente, eles ainda cometem a imprudência de dizerem que está tudo certo.
Depois, temos os abutres sérvios. Primeiro, eles se lançam em uma quixotesca batalha legal contra a FIA, depois pegam os ossos da Toyota no seu leito de morte. Com algumas pessoas que já têm escândalos em seu passado, eles agora estão se preparando para substituir os primeiros a saírem do jogo, possivelmente respaldados pelo mesmo cavaleiro de armadura brilhante que já citamos antes.
Este é o legado da ‘guerra santa’ que foi travada pelo ex-presidente da FIA. A causa em questão foi permitir que equipes pequenas entrassem na F-1. Este é o cenário: duas equipes vêm fracas para o início do campeonato, uma terceira está sendo empurrada por uma mão invisível, que não é a de Adam Smith, e a outra… Bem, você pode ligar para o departamento de desaparecidos para descobrir.
Enquanto isso, nós perdemos dois construtores do nível de BMW e Toyota no caminho, e a Renault não deixou muito mais que o seu nome. Tudo isso valeu a pena?“
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