sexta-feira, 7 de agosto de 2009

STOCK CAR:Acidente igual ao de Massa é improvável na Stock Car

A possibilidade de repetição de acidente similar ao que vitimou Felipe Massa no GP da Hungria de Fórmula 1 é mínima na Stock Car. A garantia é do mecânico-chefe da Medley, responsável pela montagem dos carros do paulista Xandinho Negrão e do paranaense William Starostik. Mecânico-chefe de Negrão e Starostik vê risco "quase zero” de mola voar na pista.

"A chance de que isso possa acontecer aqui é quase zero”, assegura Anderson Barros, que há 13 anos trabalha na organização comandada pelo diretor-técnico Andreas Mattheis, atual campeã de equipes e pilotos.

Em Budapeste, a mola do amortecedor traseiro do Brawn GP de Rubinho Barrichello se soltou e, depois de uma trajetória cuja mecânica ainda não foi esclarecida, acabou acertando em cheio a parte frontal esquerda do capacete de Felipe Massa. "O posicionamento dos amortecedores é até parecido, mas a mola do carro do Rubinho foi parar na pista porque um Fórmula 1 tem muito mais áreas livres que um carro de turismo”, comparou Barros.

Mesmo que a peça viesse a se desprender por qualquer motivo, Barros acredita que os danos que ela poderia provocar ficaram praticamente restritos ao próprio carro. "Carros de turismo como o Stock Car são fechados. Se a mola se soltar, ela seria deslocada para o assoalho ou o extrator traseiro. Dependendo de seu movimento, poderia quebrar um disco de freio ou danificar o motor. Mas seria quase impossível que alcançasse a pista ou fosse projetada para outro carro.”

Barros, no entanto, reconhece que não se pode prever tudo o que pode acontecer no automobilismo. "Mesmo na Fórmula 1, acidentes que lembram esse do Felipe foram caros e um igual acho que nunca havia sido visto. Por isso, não dá para se dizer que não aconteça outra vez em qualquer outra categoria. Mas há uma diferença fundamental que minimizaria as conseqüências de um acidente como esse na Stock Car: nossos carros são fechados e, ainda que a mola atravessasse o pára-brisa, chegaria ao habitáculo do piloto com a velocidade totalmente reduzida, mesmo que as nossa molas tenham de 1 kg a 1,2 kg e pesem até um pouco mais que as da Fórmula 1.”

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