quarta-feira, 2 de setembro de 2009

F1: Caso Renault pode ser ainda maior


Depois da acusação que equipe Renault sofrei por ter ordenado o brasileiro Nelsinho Piquet a bater de propósito no GP de Cingapura de 2008, obrigando a entrada do safety car, o que favoreceu o espanhol Fernando Alonso, o jornal britânico "The Independent", revela que a FIA está considerando outros aspectos além da disputa em Cingapura.

As investigações foram iniciadas em Spa-Francorchamps, na última semana, com diversas sessões de perguntas ao chefe de engenharia Pat Symonds e o piloto Fernando Alonso, informou a publicação.

"Diversos engenheiros da equipe foram interrogados. As fitas com gravações do rádio também já foram recolhidas para serem examinadas"disse o jornal "Daily Express", que afirmou também que o principal dirigente da Renault, Flavio Briatore, foi submetido a uma sessão de perguntas, feitas por um advogado na Bélgica.

Duas pessoas muito próximas à Renault, que mantêm uma amizade com Briatore, afirmaram que não acreditam na possibilidade de o time francês ser culpado.

O chefe de engenharia Denis Chevrier deixou a equipe no início do ano, mas estava presente no GP de Cingapura em 2008. Entretanto, ele diz que "não teve acesso à estratégia de corrida".

"Posso assegurar que, se isso for verdade, é uma atitude totalmente contrária à filosofia da Renault", disse.

Franck Montagny, ex-piloto de testes da equipe, afirmou ao site 20minutes.fr. que "as afirmações não podem ser verdade". "Mesmo quando você recebe ordens para deixar alguém passar já é perturbador. Mas provocar um acidente é algo pior ainda", disse.

"Nem mesmo em um sonho. Ninguém pode dar instruções como essas. Nunca ouvi nada parecido na F-1", completou.

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