segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ALMS Baltimore–Bueiros, sorte e principalmente decência.


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Dyson Racing da um grande passo para o título.
por Fernando Rhenius http://bongasat.blogspot.com/

A prova de Baltimore nos deu belos exemplos de como uma administração competente consegue sobrepor as adversidades de uma prova de estreia. Nenhuma equipe conhecia a pista o que para uma competição aonde milésimos de segundo ganham corridas é um desastre. E mesmo com tantos problemas técnicos as equipes iniciaram seus trabalhos com muitas rodadas e batidas nos treinos livres. Ondulações e desníveis por muitos superiores a buraqueira de Sebring eram o ingrediente que faltava para a prova ser interessante, e foi.

Já na largada os entreveros começaram com o toque do Corvette #4Jam Magnussen e Oliver Gavin com seus companheiros de equipe Olivier Beretta e Tommy Milner. Assim a BMW #55 de Dirk Werner assume a ponta na classe GT com a outra BMW e o Porsche da Falken Tires em sua cola. Com novas trocas de posições o Porsche #17 de Wolf Henzler e Bryan Sellers conquistam a segunda vitória da equipe Falken.

Segunda vitória da Falken mostra que mesmo sem o apoio oficial da Porsche equipe tem potencial

Na classe P1 os dois carros da Dyson iam tranquilos já que o Aston Martin da Muscle Milk largou dos boxes. Nas últimas posições também largara a Ferrari da Rizi do brasileiro Jaime Melo e o Porsche #45 da equipe Flying Lizard. Enquanto o Porsche foi uma das vítimas das ondulações do asfalto e teve problemas com a suspensão traseira Melo em dupla com Villander acabou em sexto, o que poderia ser quinto se na última volta o Aston Martin da Muscle Milk tivesse atrapalhado e o BMW #55 roubado a posição. Bruno Junqueira que compete regularmente com o Jaguar sequer largou com novos problemas no motor.

#37 da Intersport fica com a vitória na FLM

O andamento da corrida ia caminhando tranquilamente quando a primeira bandeira amarela foi acionado pois um dos bueiros acabou abrindo e obrigou a direção da prova a chamar a companhia de “águas e esgoto” para tentar resolver o problema. Na parada dos boxes o Lola Mazda de Cris Dyson que liderava demorou para retornar a pista dando de bandeja a primeira posição para o segundo carro da equipe pilotado por Humaid Al Masood e Stephe Kane e assim sem sustos a dupla garantiu a primeira vitória na categoria.

Mesmo com os atropelos dos treinos #54 vence na GT3

Se esperou que a dupla cedesse a primeira posição para Guy Smith e Chris Dyson já que estão lutando diretamente pelo título mas o que se viu foi uma vitória sem segundas intenções. Tanto que a diferença entre os primeiros colocados ficou em uma margem de 6.9 segundos. Por essas e outras quem gosta realmente de automobilismo vê categorias como a ALMS um opção para a toda poderosa F1.

Em terceiro no geral e primeiro na classe PC a dupla Marcelli e Drissi da Intersport Racing. Já entre os Porsche da classe LMGTC Jeroen Bleekemolen e Tim Pappas da Black Swan Racing conquistou a vitória depois de uma boa disputada com o #23 de Bill Sweedler e Leh Keen.

Já na classificação do campeonato a Dyson amplia sua vantagem sobre a Muscle Milk. Na classe GT Joey Hand e Bryan Sellers liderem o campeonato com BMW . Na classe LMPC o 4º lugar de Ricardo Gozalez e Gunnar Jeannette os mantem na liderança da classe e na GTC Bleekemolen e Tim Papas consolidam a liderança.

A próxima etapa será no ótimo traçado de Laguna Seca no dia 17 de Setembro.


O melhor e o pior da corrida.
 
O bueiro – A falha na pista foi primordial no resultado de todas as categorias. Mesmo que para a grande maioria ele tenha sido um vilão a direção de prova mostrou competência para por ele no lugar o mais rápido possível...Deslizes de uma primeira prova

Equipe Corvette – Poderiam ter ganho a prova se não fosse a afobação da primeira curva. Essa disputa para ser mal de fábrica já que a equipe enfrenta o mesmo caso no WTCC Europeu….E olha que não foi a primeira vez no ano que ocorre isso na ALMS.
 
Equipe Jaguar – Novamente a equipe não consegue sequer largar com os carros. O máximo que fizeram foi 1 volta. Assim nossos pilotos brasileiros Bruno Junqueira e Cristiano da Matta estão deixando de mostrar o enorme talento que tem.

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