por Mestre Joca http://mestrejoca.blogspot.com/
Duas semanas após o conronto em Le Mans, Ferrari e Ford encontram-se novamente nas 12 Horas de Reims. John Wyer é visceralmente contra essa participação pois a partir dali as provas constantes do Mundial de Construtores são corridas de menor importãncia. Ele prefere um período maior de testes e desenvolvimento do GT-40. Mas a direção da empresa está irredutível e força o pessoal da Ford Advanced Vehicles a comparecer na pista francesa.
Já pelo lado da Ferrari - vencido Le Mans, o desafio maior - os protótipos 330P de 4.0 litros e 275P de 3.3 litros são recolhidos à fábrica para uma completa revisão. O interesse de Maranello agora se volta para o Campeonato Mundial de F-Um, onde a Lotus de Jim Clark e a BRM de Grahan Hill, ultrapassaram a liderança de John Surtees e da Ferrari.
Assim, no fim de semana de 4 e 5 de julho de 1964, 38 carros apresentaram-se para as 12 Horas de Reims. Entre eles, nove Ferrari mas somente três modelos 250 LM de 3.3 litros, inscritas semi-oficialmente pela NART john Surtees/Lorenzo Bandini), Écurie Nationale Belge (Berluys/G. Langlois Van Ophem) e Maranello Concessionaires (Grahan Hill/Jo Bonnier). O restante eram os carros privados e três modelos 250 GTO 64 que iriam enfrentar os Shelby Cobra-Ford na categoria GT. Já a Ford apareceu com três GT-40, sendo dois com a mesma configuração de Le Mans para as duplas Phil Hill/Bruce McLaren e Richie Ginther/Masten Gregory e outro chassi inteiramente novo e motor 4.7 litros para Jo Schlesser/Richard Attwood.
Nos treinos, John Surtees (Ferrari 250 LM) cravou a pole com 2m19s2, seguido dos GT-40 de Richie Ginther/mMsten Gregory (2m20s.0) e Phil Hill/Bruce McLaren (2m20s30. Na quarta posição, vinha a Ferrari 250 LM de Grahan Hill/Jo Bonnier, evidenciando o avanço dos Ford Gt-40 e prenunciando uma bela disputa na corrida.
Dada a largada, tradicionalmente à meia-noite, ao fechar a primeira volta quem vem na liderança é Grahan Hill com a 250 LM, à frente de John Surtees e Richie Ginther. Como acontecido em Le Mans, Ginther começa a atacar logo na segunda volta e na terceira o GT-40 já é o líder, secundado pelas Ferrari. Richie Ginther lidera com uam certa folga até o final da primeira hora de corrida e, logo após a troca de pilotos, o GT-40 é recolhido aos boxes. O motivo alegado é a quebra da caixa de câmbio Colotti, a maior fragilidade do carro da Ford.
A liderança da corrida cai nas mãos das Ferrari 250 LM de Grahan Hill e John Surtees, que vão trocando de posições noite adentro. Na segunda hora de corrida, o GT-40 de Phil Hill/Bruce Mclaren que poderia oferecer alguma oposição, estoura o motor, deixando a Ford somene com o carro de Jo Schlesser/Richard Attwood que passa a aocupar a terceira colocação, mas sem representar perigo imediato para as Ferrari. Mas na quinta hora de corrida, o último GT-40 abandona pelo motivo usual: quebra da caixa de cãmbio Colotti.
As coisas se acalmam pelo lado da Ferrari com Grahan Hill/Jo Bonnier vencendo a prova, dois minutos à frente de John Surtees/Lorenzo Bandini. Em terceiro e quarto lugares chegam respectivamente as Ferrari 250 GTO de Mike Parkes/Ludovico Scarfiotti e a de David Piper/Tony Maggs. O triunfo da Ferrari é completo, sem dúvida...
Os Ford GT-40 não seriam mais vistos na Europa naquele ano. A Ferrari, tendo liquidado a fatura do Mundial de Construtores de 1964, preocupa-se em desenvolver duas evoluções da 330P e 275P para a temporada de 1965. Já os GT-40 passam por um programa de testes conduzido por John Wyer e levado a cabo principalmente por Richie Ginther e Bruce Mclaren. A meta é a temporada de 1965.
Mas os parcos resultados na Europa deixaram como saldo alguns atritos entre o pessoal de John Wyer e a fábrica americana. A alta direção da Ford mostrava-se insatisfeita com os métodos de trabalho dos ingleses e uma corrente inteiramente a favor do controle total dos americanos sobre a equipe começava a tomar forma. E a gota d´agua foi a Nassau Speed Week daquele ano, uma corrida extra campeonato realizada no final do ano nas Bahamas desde 1955 e que tinha um boa reputação entre os americanos.
Assim, em meados de novembro, John Wyer recebeu da Ford a ordem de embarcar dois GT-40 para a corrida em Nassau. O mote era a presença maciça da arqui rival GM que anunciava a participação do Chaparral 2A equipado com motor Chevrolet e dois Chevy Corvette Grand Sport de 6.2 litros ! Já a Ferrari não mostrava nenhum interesse na corrida de Nassau; para os italianos nada mais que uma corrida para americanos endinheirados.
Duas semanas após o conronto em Le Mans, Ferrari e Ford encontram-se novamente nas 12 Horas de Reims. John Wyer é visceralmente contra essa participação pois a partir dali as provas constantes do Mundial de Construtores são corridas de menor importãncia. Ele prefere um período maior de testes e desenvolvimento do GT-40. Mas a direção da empresa está irredutível e força o pessoal da Ford Advanced Vehicles a comparecer na pista francesa.
Já pelo lado da Ferrari - vencido Le Mans, o desafio maior - os protótipos 330P de 4.0 litros e 275P de 3.3 litros são recolhidos à fábrica para uma completa revisão. O interesse de Maranello agora se volta para o Campeonato Mundial de F-Um, onde a Lotus de Jim Clark e a BRM de Grahan Hill, ultrapassaram a liderança de John Surtees e da Ferrari.
Assim, no fim de semana de 4 e 5 de julho de 1964, 38 carros apresentaram-se para as 12 Horas de Reims. Entre eles, nove Ferrari mas somente três modelos 250 LM de 3.3 litros, inscritas semi-oficialmente pela NART john Surtees/Lorenzo Bandini), Écurie Nationale Belge (Berluys/G. Langlois Van Ophem) e Maranello Concessionaires (Grahan Hill/Jo Bonnier). O restante eram os carros privados e três modelos 250 GTO 64 que iriam enfrentar os Shelby Cobra-Ford na categoria GT. Já a Ford apareceu com três GT-40, sendo dois com a mesma configuração de Le Mans para as duplas Phil Hill/Bruce McLaren e Richie Ginther/Masten Gregory e outro chassi inteiramente novo e motor 4.7 litros para Jo Schlesser/Richard Attwood.
Nos treinos, John Surtees (Ferrari 250 LM) cravou a pole com 2m19s2, seguido dos GT-40 de Richie Ginther/mMsten Gregory (2m20s.0) e Phil Hill/Bruce McLaren (2m20s30. Na quarta posição, vinha a Ferrari 250 LM de Grahan Hill/Jo Bonnier, evidenciando o avanço dos Ford Gt-40 e prenunciando uma bela disputa na corrida.
Dada a largada, tradicionalmente à meia-noite, ao fechar a primeira volta quem vem na liderança é Grahan Hill com a 250 LM, à frente de John Surtees e Richie Ginther. Como acontecido em Le Mans, Ginther começa a atacar logo na segunda volta e na terceira o GT-40 já é o líder, secundado pelas Ferrari. Richie Ginther lidera com uam certa folga até o final da primeira hora de corrida e, logo após a troca de pilotos, o GT-40 é recolhido aos boxes. O motivo alegado é a quebra da caixa de câmbio Colotti, a maior fragilidade do carro da Ford.
A liderança da corrida cai nas mãos das Ferrari 250 LM de Grahan Hill e John Surtees, que vão trocando de posições noite adentro. Na segunda hora de corrida, o GT-40 de Phil Hill/Bruce Mclaren que poderia oferecer alguma oposição, estoura o motor, deixando a Ford somene com o carro de Jo Schlesser/Richard Attwood que passa a aocupar a terceira colocação, mas sem representar perigo imediato para as Ferrari. Mas na quinta hora de corrida, o último GT-40 abandona pelo motivo usual: quebra da caixa de cãmbio Colotti.
As coisas se acalmam pelo lado da Ferrari com Grahan Hill/Jo Bonnier vencendo a prova, dois minutos à frente de John Surtees/Lorenzo Bandini. Em terceiro e quarto lugares chegam respectivamente as Ferrari 250 GTO de Mike Parkes/Ludovico Scarfiotti e a de David Piper/Tony Maggs. O triunfo da Ferrari é completo, sem dúvida...
Os Ford GT-40 não seriam mais vistos na Europa naquele ano. A Ferrari, tendo liquidado a fatura do Mundial de Construtores de 1964, preocupa-se em desenvolver duas evoluções da 330P e 275P para a temporada de 1965. Já os GT-40 passam por um programa de testes conduzido por John Wyer e levado a cabo principalmente por Richie Ginther e Bruce Mclaren. A meta é a temporada de 1965.
Mas os parcos resultados na Europa deixaram como saldo alguns atritos entre o pessoal de John Wyer e a fábrica americana. A alta direção da Ford mostrava-se insatisfeita com os métodos de trabalho dos ingleses e uma corrente inteiramente a favor do controle total dos americanos sobre a equipe começava a tomar forma. E a gota d´agua foi a Nassau Speed Week daquele ano, uma corrida extra campeonato realizada no final do ano nas Bahamas desde 1955 e que tinha um boa reputação entre os americanos.
Assim, em meados de novembro, John Wyer recebeu da Ford a ordem de embarcar dois GT-40 para a corrida em Nassau. O mote era a presença maciça da arqui rival GM que anunciava a participação do Chaparral 2A equipado com motor Chevrolet e dois Chevy Corvette Grand Sport de 6.2 litros ! Já a Ferrari não mostrava nenhum interesse na corrida de Nassau; para os italianos nada mais que uma corrida para americanos endinheirados.
Apesar da implicância dos americanos, os Ford GT-40 que desembarcaram em Nassau eram bem diferentes daqueles apresentados em Le Mans e Reims. A frente fora toda redesenhada, sendo agora mais baixa e envolvente, com um grande retângulo para refrigeração dos radiadiores e saída sobre o capô dianteiro.
Também duas tomadas de ar para os freios haviam sido feitas nas extremidades, dando ao Gt-40 a aparência pela qual ficaria conhecido e consagrado. As rodas de aros de ferro foram substituidas por outras de magnésio e o motor agora era um 4.7 litros. Somente a "famosa" caixa de câmbio Colotti permanecia no lugar, uma vez que os alemães ainda não haviam entregue a encomendada ZF.
Os Ford Gt-40 participariam de duas provas, a Nassau TT Trophy, corrida de uma hora para big bangers e protótipos e a Governor´s Trophy, esta última de três horas. E a participação dos Gt-40 foi decepcionante para quem esperava um resultado á altura da Ford. Bruce Mclaren nem chegu a largar e Phil Hill abandonou após apenas 17 voltas devido a problemas de suspensão. De tão pífio desempenho, os Ford Gt-40 nem apareceram para a segunda corrida.
a temporada de 1964 chegara ao fim. Ford e Ferrari jogaram suas cartas n um desafio em alta velocidiade, com franca vantagem para a casa italiana. Mas o combate ainda não havia cessado. A temporada de 1965 apenas se anunciava...
(fotos reprodução)
Também duas tomadas de ar para os freios haviam sido feitas nas extremidades, dando ao Gt-40 a aparência pela qual ficaria conhecido e consagrado. As rodas de aros de ferro foram substituidas por outras de magnésio e o motor agora era um 4.7 litros. Somente a "famosa" caixa de câmbio Colotti permanecia no lugar, uma vez que os alemães ainda não haviam entregue a encomendada ZF.
Os Ford Gt-40 participariam de duas provas, a Nassau TT Trophy, corrida de uma hora para big bangers e protótipos e a Governor´s Trophy, esta última de três horas. E a participação dos Gt-40 foi decepcionante para quem esperava um resultado á altura da Ford. Bruce Mclaren nem chegu a largar e Phil Hill abandonou após apenas 17 voltas devido a problemas de suspensão. De tão pífio desempenho, os Ford Gt-40 nem apareceram para a segunda corrida.
a temporada de 1964 chegara ao fim. Ford e Ferrari jogaram suas cartas n um desafio em alta velocidiade, com franca vantagem para a casa italiana. Mas o combate ainda não havia cessado. A temporada de 1965 apenas se anunciava...
(fotos reprodução)
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