terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CBA: Prova em SP é "nó apertado a ser desatado"


A realização do GP do Brasil da Indy nas ruas de São Paulo é um "nó apertado que precisa ser desenrolado", nas palavras do presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), Cleiton Pinteiro, ao Tazio.

A categoria norte-americana confirmou na semana passada a realização da corrida brasileira, que deve ter a pista montada nas ruas que circundam o Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte da capital paulista, para o dia 14 de março.

No entanto, evento esbarra no Estatuto da CBA, que não deve ter sido consultado no momento da concretização do acordo e diz: "Fica vetada qualquer competição em circuitos alternativos, quando realizadas em vias públicas, fechadas ao tráfego de veículos ou não, em cidades que possuam um circuito permanente homologado pela CBA."

Pinteiro, que tem ciência do Estatuto, sabe que tem uma grande "batata quente" nas mãos. "É, este é um nó apertado que precisa ser desenrolado. Na verdade, é uma saia tão justa que até para andar é complicado", disse, durante a realização do Desafio das Estrelas.

"Só que estou aqui para promover corridas, não para "despromover", então vou procurar uma maneira de liberar esta corrida. Meu desejo era que fosse em Interlagos, mas parece que existe um acordo entre a Prefeitura e Bernie Ecclestone, que proíbe corridas de categorias como a Indy por lá", continuou.

Para que a prova aconteça, no entanto, Pinteiro se reunirá com os organizadores da categoria e da prova. "Vamos fazer um encontro nesta quinta-feira, no Rio, onde nosso advogado estará presente, e vamos resolver isso da melhor maneira possível", encerrou.
Texto e fonte: Tazio

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