Burnout Racing traz até vocês o texto do amigo Rodrigo Dias do blog Cockpit Gaúcho sobre o kart no nosso país. Como todos sabem o kartismo éo berço para novos pilotos, e hoje não se fala em novos nomes e talentos e existe muito pouco sobre isso nas grandes midias. O kart no Brasil ja teve muito prestígio e muitos nomes conhecidos pelo país a fora. Se você gosta de kart ou acomapanha algum campeonato, mande para nós através do e-mail burnoutracing2009@yahoo.com.br que vamos divulgar.
Confira o texto:
Kart no Brasil está em segundo plano
por Rodrigo Dias
Quem acompanha esta modalidade sabe mais do que eu, que normalmente sabe sobre kartismo só quando acessa sites especializados no assunto. Meu negócio sempre foi automobilismo, apesar de curtir os bons peguinhas que o kart proporciona a quem vai ver. O problema é que, no Brasil, o kart deixou de ser respeitado.
Muito já ouvi - e li - de pessoas mais próximas a este esporte que a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) está nem aí. O Paulo Scaglione, antigo gestor da entidade, tomava pau - não posso dizer que os críticos estavam errados e nem certos - de diversos jornalistas, entre eles Fábio Seixas e Flávio Gomes - para ficar só nos grandes. Eles sabem muito mais do que eu e estão nessa há muito mais tempo, então, quem sou eu para discordar?
Quando a nova diretoria assumiu a CBA prometeu mundos e fundos. Entre elas, de reerguer o Brasileiro. Então, lendo o allKart.net, soube que o regulamento foi ajeitado de forma a estar mais próximo dos moldes do Pan-Americano - com Finais e Pré-Finais. Porém, quem tem que dirigir a prova não lê o regulamento e, com isso, atrapalha o espetáculo.
Todo mundo sabe que, no kartismo, é investido um caminhão de dinheiro. Muito superior, aliás, a quem pratica o Turismo como modalidade automobilística. E, normalmente, quem compete de kart é quem é endinheirado, popularmente conhecido como “filhinho de papai”. E justamente os “papais” é que fizeram questão de estragar o que já não estava bom.
Começaram empurra-empurra, socos e pontapés, e os competidores ficaram em segundo plano. Uma merda. Mas em um país onde grande parte das categorias são “organizadas” por amadores, nada disso é surpreendente. O problema é que é frustrante, porque a gente sabe que, assim, o que deveria ser uma categoria de base não passa de uma categoria para papais mostrarem aos outros papais que o seu filho é melhor que o deles.
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