por Hugo Ribeiro www.lemansportugal.com
Foi um dia de sonho a culminar um fim-de-semana perfeito para a Aston Martin, que coloca a questão do título de construtores LMP1 resolvida e o título de pilotos e equipas praticamente garantido.
Com 3 carros em pista, fruto de uma estratégia que visava seguramente ‘obrigar’ a Pescarolo a pontuar o mínimo possível, de forma a prolongar a luta pelo título de pilotos e de equipas até Silverstone, na última ronda do LMS, desde o inicio da corrida que a Aston Martin Racing se colocou na dianteira da prova com o #007 de Charouz/Enge/Mucke a marcar o ritmo.
Atrás, o #009 de Primat/Turner mantinha-se por perto, com o mesmo Lola B08/60 Aston Martin que a Charouz Racing usou como teste, em 2008, para o actual esforço de fábrica a tentar alcançar o segundo posto. Mais atrás, o #008 de Ramos/Hall/Buncombe parecia não ter grande andamento, mas mas fruto de uma corrida muito segura e limpa - e também com alguma dose de sorte, que foi ‘arrumando’ com alguns dos concorrentes à sua frente, como o ‘Pesca’ e o Lola AM da Speedy-Sebah - conseguiu levar a melhor sobre um positivamente surpreendente Audi R10 da Kolles, que terminou em 4º lugar.
Para a Pescarolo, pelo contrário, Nürburgring foi um pesadelo. Depois de ter estado muito apagada durante os treinos e a qualificação - mas também o tinha estado no Algarve e acabou por vencer com grande mestria numa prova disputada até ao fim - a verdade é que durante a prova não deu grandes mostras de poder acompanhar os Aston Martin. Mas o pior estava para vir, quando um problema de caixa durante a segunda paragem colocou um ponto final na corrida d’”Os Verdes” e, muito provavelmente, nas hipóteses da Pescarolo voltar a vencer o LMS em pilotos e equipas, pois o campeonato de construtores está entregue à Aston Martin Racing.
Quem também teve uma prova para esquecer foi a Speedy Racing Team Sebah, com a sorte a nada parecer querer com a equipa suiça. Mais uma vez mostrou grande andamento, mais uma vez mostrou capacidade para lutar pelos pódios, tendo estado uma boa parte da primeira parte da prova a lutar pelo segundo lugar com o Lola Aston Martin #009, mas, pouco depois da Pescarolo ter terminado ingloriamente, também o Lola B08/60 Aston Martin cedeu e a equipa voltou a ficar com um amargo de boca.
Uma última palavra para a Kolles, que desta vez teve duas sortes diferentes. Enquanto que a equipa do Audi #14, constituída por Karthikeyan/Meyrick/Zwolsman, parece estar mais ambientada com o estilo de condução do endurance, e logo 0 4º lugar acaba por ser o resultado dessa mesma compreensão, o #15 de Albers/Bakkerud/Mondini continua a abordar todas as ultrapassagens como se da luta pela vitória se tratasse, e mais uma vez se equivocaram numa simples passagem a um GT2 mais lento, chocando com alguma violência contra este… será que alguém ainda não lhes conseguiu explicar que isto não é uma corrida de monolugares? E que aqui não basta saber usar o acelerador?… Enquanto isso, vários excelentes pilotos encontram-se fora do campeonato sem equipa onde correr…
Na LMP2, houve mais um festival da Quifel-ASm Team, a qual, embalada pela vitória no Algarve, não deu espaço a grandes dúvidas e venceu pela segunda vez consecutiva colocando o título de pilotos e equipas a apenas dois pontos de distância. O Ginetta-Zytek esteve de novo muito eficaz e muito rápido, com um Olivier Pla imperial ao volante e um Miguel Amaral cada vez mais confiante e mais rápido, com mais uma vez os tempos por volta a serem próximos ou idênticos a equipas com pilotos profissionais.
Enquanto esta equipa - que é portuguesa, só para lembrar aos mais distraídos… - dá cartas num campeonato onde se encontram os maiores níveis de exigência humana e tecnológica, as poucas empresa portuguesas com capacidade para apoiar projectos deste gabarito continuam mais interessadas em apoiar projectos sucessivamente sem resultados, ou caras que aparecem mais vezes nas revistas cor-de-rosa do que nos pódios das corridas….
Depois de ter sido perseguida pelo Lola Judd da Speedy Racing Team Sebah (com com dois carros, um LMP1 e um LMP2), que acabou por ter problemas e atrasar-se, foi a Racing Box quem tentou esboçar alguma luta, que se revelou infrutífera, à ASM. Valeu o segundo posto ao Lola Judd #29 de Ceccato/Francioni/Piccini para impedir que a ASM não festejasse já o título - mas só faltam dois pontos…
Ajlani e Lahaye, no Pescarolo Mazda da OAK Racing, fecharam o pódio LMP2 com um excelente resultado para a equipa francesa que conta com o apoio da filial francesa da Mazda.
Na GT1 assistiu-se a um golpe de teatro, com a Larbre a vencer a prova que havia começado por dominar, mas que parecia haver perdido para uma superior condução por parte, sobretudo no primeiro turno, de Goueslard. No entanto, uma hora do fim, o Corvette da Luc Alphand Aventures cedeu e o Sallen Ford acabou vitorioso, mas, com apenas dois concorrentes em pista, a LAA conseguiu mesmo assim conquistar o título de pilotos e equipas da classe GT1.
Na GT2, apesar de inicialmente os protagonistas terem sido outros - com os Ferrari da JMW, Team Modena e Hankook Team Farbacher a tentar levar a melhor - o super-favorito Porsche 997 RSR #77 de Lieb/Lietz, do Team Felbermayr Proton, acabou vitorioso, fruto de boa gestão de corrida sem grandes excessos enquanto que os principais adversários iam claudicando pelo caminho. O Spyker de Coronel/Janis fez uma corrida brilhante coroada com um magnifico 2º lugar final na GT2 e o Ferrari #90 do Team Farbacher com Ehret/Farbacher/Beltoise, fechou o pódio.
Foi um dia de sonho a culminar um fim-de-semana perfeito para a Aston Martin, que coloca a questão do título de construtores LMP1 resolvida e o título de pilotos e equipas praticamente garantido.
Com 3 carros em pista, fruto de uma estratégia que visava seguramente ‘obrigar’ a Pescarolo a pontuar o mínimo possível, de forma a prolongar a luta pelo título de pilotos e de equipas até Silverstone, na última ronda do LMS, desde o inicio da corrida que a Aston Martin Racing se colocou na dianteira da prova com o #007 de Charouz/Enge/Mucke a marcar o ritmo.
Atrás, o #009 de Primat/Turner mantinha-se por perto, com o mesmo Lola B08/60 Aston Martin que a Charouz Racing usou como teste, em 2008, para o actual esforço de fábrica a tentar alcançar o segundo posto. Mais atrás, o #008 de Ramos/Hall/Buncombe parecia não ter grande andamento, mas mas fruto de uma corrida muito segura e limpa - e também com alguma dose de sorte, que foi ‘arrumando’ com alguns dos concorrentes à sua frente, como o ‘Pesca’ e o Lola AM da Speedy-Sebah - conseguiu levar a melhor sobre um positivamente surpreendente Audi R10 da Kolles, que terminou em 4º lugar.
Para a Pescarolo, pelo contrário, Nürburgring foi um pesadelo. Depois de ter estado muito apagada durante os treinos e a qualificação - mas também o tinha estado no Algarve e acabou por vencer com grande mestria numa prova disputada até ao fim - a verdade é que durante a prova não deu grandes mostras de poder acompanhar os Aston Martin. Mas o pior estava para vir, quando um problema de caixa durante a segunda paragem colocou um ponto final na corrida d’”Os Verdes” e, muito provavelmente, nas hipóteses da Pescarolo voltar a vencer o LMS em pilotos e equipas, pois o campeonato de construtores está entregue à Aston Martin Racing.
Quem também teve uma prova para esquecer foi a Speedy Racing Team Sebah, com a sorte a nada parecer querer com a equipa suiça. Mais uma vez mostrou grande andamento, mais uma vez mostrou capacidade para lutar pelos pódios, tendo estado uma boa parte da primeira parte da prova a lutar pelo segundo lugar com o Lola Aston Martin #009, mas, pouco depois da Pescarolo ter terminado ingloriamente, também o Lola B08/60 Aston Martin cedeu e a equipa voltou a ficar com um amargo de boca.
Uma última palavra para a Kolles, que desta vez teve duas sortes diferentes. Enquanto que a equipa do Audi #14, constituída por Karthikeyan/Meyrick/Zwolsman, parece estar mais ambientada com o estilo de condução do endurance, e logo 0 4º lugar acaba por ser o resultado dessa mesma compreensão, o #15 de Albers/Bakkerud/Mondini continua a abordar todas as ultrapassagens como se da luta pela vitória se tratasse, e mais uma vez se equivocaram numa simples passagem a um GT2 mais lento, chocando com alguma violência contra este… será que alguém ainda não lhes conseguiu explicar que isto não é uma corrida de monolugares? E que aqui não basta saber usar o acelerador?… Enquanto isso, vários excelentes pilotos encontram-se fora do campeonato sem equipa onde correr…
Na LMP2, houve mais um festival da Quifel-ASm Team, a qual, embalada pela vitória no Algarve, não deu espaço a grandes dúvidas e venceu pela segunda vez consecutiva colocando o título de pilotos e equipas a apenas dois pontos de distância. O Ginetta-Zytek esteve de novo muito eficaz e muito rápido, com um Olivier Pla imperial ao volante e um Miguel Amaral cada vez mais confiante e mais rápido, com mais uma vez os tempos por volta a serem próximos ou idênticos a equipas com pilotos profissionais.
Enquanto esta equipa - que é portuguesa, só para lembrar aos mais distraídos… - dá cartas num campeonato onde se encontram os maiores níveis de exigência humana e tecnológica, as poucas empresa portuguesas com capacidade para apoiar projectos deste gabarito continuam mais interessadas em apoiar projectos sucessivamente sem resultados, ou caras que aparecem mais vezes nas revistas cor-de-rosa do que nos pódios das corridas….
Depois de ter sido perseguida pelo Lola Judd da Speedy Racing Team Sebah (com com dois carros, um LMP1 e um LMP2), que acabou por ter problemas e atrasar-se, foi a Racing Box quem tentou esboçar alguma luta, que se revelou infrutífera, à ASM. Valeu o segundo posto ao Lola Judd #29 de Ceccato/Francioni/Piccini para impedir que a ASM não festejasse já o título - mas só faltam dois pontos…
Ajlani e Lahaye, no Pescarolo Mazda da OAK Racing, fecharam o pódio LMP2 com um excelente resultado para a equipa francesa que conta com o apoio da filial francesa da Mazda.
Na GT1 assistiu-se a um golpe de teatro, com a Larbre a vencer a prova que havia começado por dominar, mas que parecia haver perdido para uma superior condução por parte, sobretudo no primeiro turno, de Goueslard. No entanto, uma hora do fim, o Corvette da Luc Alphand Aventures cedeu e o Sallen Ford acabou vitorioso, mas, com apenas dois concorrentes em pista, a LAA conseguiu mesmo assim conquistar o título de pilotos e equipas da classe GT1.
Na GT2, apesar de inicialmente os protagonistas terem sido outros - com os Ferrari da JMW, Team Modena e Hankook Team Farbacher a tentar levar a melhor - o super-favorito Porsche 997 RSR #77 de Lieb/Lietz, do Team Felbermayr Proton, acabou vitorioso, fruto de boa gestão de corrida sem grandes excessos enquanto que os principais adversários iam claudicando pelo caminho. O Spyker de Coronel/Janis fez uma corrida brilhante coroada com um magnifico 2º lugar final na GT2 e o Ferrari #90 do Team Farbacher com Ehret/Farbacher/Beltoise, fechou o pódio.
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